Mariacarla Boscono fotografiada por Peter Lindbergh |
EL AMOR QUE YO TENGO NO ME DEJA ESTAR
El amor que yo tengo no me deja estar
Listo, quieto, firme en su lugar
Hay siempre un pensamiento que me arroba
Y un deseo conmigo que me lleva
Lejos de mí, hacia quien amo y quiero
También de noche, cuando duermo, espero
La mañana en que vuelva a verla y amarla
(fragmento)
O AMOR QUE EU TENHO NÃO ME DEIXA ESTAR
O amor que eu tenho não me deixa estar
Pronto, quieto, firme num lugar
Há sempre um pensamento que me enleva
E um desejo comigo que me leva
Longe de mim, a quem eu amo e quero.
Inda de noite, quando durmo, espero
A manhã em que torne a vê-la e amá-la.
Mau sonho aquele que me não embala
E me inquieta, só com não poder
Um momento pensar sem nela ser.
E me inquieta, só com não poder
Um momento pensar sem nela ser.
Bebo por taças de ouro o seu sorriso.
Ela é pequena, mas não é preciso
Bem maior em tamanho, quando o bem
E maior que □
[9-2-1920]
□ espacio dejado en blanco por el autor
(Lisboa, Portugal, 1888-1935)
extraído de Plaqueta / 6 poetas Poesía Visual
Editorial Vox, arte + literatura y otros simulacros
año 2, número 6/7, Bahía Blanca // s/d del traductor
de Pessoa por Conhecer, Textos para um Novo Mapa
Teresa Rita Lopes, Lisboa: Estampa, 1990, pág. 36
para leer MÁS
Editorial Vox, arte + literatura y otros simulacros
año 2, número 6/7, Bahía Blanca // s/d del traductor
de Pessoa por Conhecer, Textos para um Novo Mapa
Teresa Rita Lopes, Lisboa: Estampa, 1990, pág. 36
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